sábado, 25 de novembro de 2017

SÉRIE "MADRIGAL"

MADRIGAL I

Meu amor, você se esqueceu
Que hoje haverá a grande lua,
E que estamos tão juntos
Assim como a Terra está colada ao perigeu?

Rio, agosto de 2014.



MADRIGAL II

Digo a todos que você é a primavera
Sempre vestida de flores
E no cabelo, um arco de estrelas
Toda a manhã, o meu peito lhe espera

Rio, setembro de 2014.



MADRIGAL III

Vinha distraído, mas você me olhava com dulçor
A minha atenção ficou presa a você
E juntos pegamos a estrada
Ao rumo certo- o amor!

Rio, novembro de 2014.


(Textos de autoria de Gabriel Ribeiro Eleodoro.)

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

SONHOS E SONETOS: TROVA NA AREIAEu dou uma de AnchietaE escrevo u...

SONHOS E SONETOS: TROVA NA AREIA

Eu dou uma de Anchieta
E escrevo u...
: TROVA NA AREIA Eu dou uma de Anchieta E escrevo uma trova a Antonieta Em plena areia Para mim, ela é uma sereia A bendita estrela mari...
TROVA NA AREIA

Eu dou uma de Anchieta
E escrevo uma trova a Antonieta
Em plena areia
Para mim, ela é uma sereia
A bendita estrela marinha
Da qual não deixei o mar levar


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

(2015)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

POR ACASO...

- Ei, você!..
- Sim..
- Tô te conhecendo de algum lugar...
- De onde?
- Tu não era do Souza da Silveira?
- Não; eu era da Escola Jaime Costa..
- É.. É mesmo! Eu tô me lembrando de você, do Jaime Costa..
- Você também estudou lá?
- Sim, também eu estudei..
- Você entrou em que ano?
- Olha rapaz, já tem muitos anos; eu não me lembro não!..
- Eu entrei naquela escola em 92..
- Ah, é?
- Se você se lembra de mim, então entramos juntos, na década de 90..
- É, deve ser por aí!.. Eu não me lembro de cabeça não, porque já tem muitos anos..
- É, bota tempo!..
- Eu me lembro daquele professor de História.. Andava e falava todo engraçado. O... O...
- Ih, rapaz! Dele eu me lembro; mas do nome dele, não me lembro não.
- Também tinha aquele inspetor de alunos, que sempre vivia no segundo andar, sentado numa mesa, sempre de olho nos alunos...
- Ah, sim! O Rodrigo. Dele me lembro.
- Pois é! Eu me lembro que quando entrei, o diretor daquela escola, era... Era... Era um tal Paulo..
- Ah, sim!... O professor Paulo Sérgio D'Araújo.. Sim!
- Pois é, eu me lembro de você daquela época. Tu ainda mora em Cavalcante?
- Eu morei por muitos anos lá, agora moro em outro bairro..
- Ah, tá..
- Pois é, cá chegamos. Você ficará na sala 304, eu na sala 305..
- É.. É aqui que eu vou ficar.
- Valeu! Deus te abençoe, e boas provas pra você.
- Valeu, obrigado!..


Gabriel Ribeiro Eleodoro

domingo, 12 de novembro de 2017

AOS PÉS DA CRUZ

Apesar dos inúmeros desafios
que eu terei de enfrentar,
quero estar sempre
aos pés da cruz, 
ó Jesus!..


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

sábado, 4 de novembro de 2017

PRIMEIRO AMADO

Perdi o meu primeiro amado.
Ele era tudo o que eu tinha de mais sagrado!
Nem sabe o quanto tenho chorado;
nada nesta vida não tenho mais alcançado.

Nos fins de semana me levava para passear.
Nos seus fortes braços me deixava descansar.
Deixava que me dominasse,
 deixava que novas declarações amorosas inventasse.

Perdi o meu primeiro amado.
Essa perda eu não havia projetado;
estava tendo a absoluta certeza,
que na sua morada eu seria a princesa.

Sua pulsação não corre mais nas minhas veias.
Pensei que os meus castelos deixariam de ser de areia!
De seu coração fui destronada,
pela dor fui acorrentada!

Fiquei pobre, desvalorizada e morta.
Aquela luz não entrará mais por esta porta!
Não queria estar acordando da fantasia,
não queria que se transformasse em treva o meu dia,
mas que me acudissem o amor que ele trazia,
e a promessa de ser o meu primeiro e eterno amado, 
como antigamente me dizia


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 30 de março de 2000.
CARTA FLORIDA

Te enviei essa carta florida
para mostrar o lado perfumosos da vida.
Não ligue se as dores em te bater insistem;
acredite, os dias de primavera existem!

Escolhi as flores bem mais cultivadas!
Nesse envelope estão bem guardadas.
Gostaria que não as escondesse,
mas com elas intensamente vivesse!

Para que tanta pressa de ver o sol se por,
se essa tristeza poderá te fugir, se cheirar cada flor?
Não jogue as flores que eu peguei,
porque todo o meu jardim explorei.

Que os perfumes entrem em você;
exalem de uma forma que nem possa se reconhecer.
A minha vontade de te ajudar é tanta,
que nem consigo descrever.
Mas só lendo a carta, saberá do meu esperançoso
desejo de compartilhar contigo esse meu prazer.

Os dias de primavera existem!
Eles estão vindo para te abraçar!
De campos restaurados, árvores produtoras e céu inspirado consistem.
Virão te convidar para com eles, viver e morar!

Que você sorria ao sentir os diverso perfumes da mensagem.
Que essa carta faça-te guardar inúmeras paisagens!
Pare de fazer precipitadas conclusões;
pelo horto da carta faça as tuas excursões!

Guarde a carta, ela será o teu mapa;
te conduzirá aos caminhos da primavera.
Nas tempestades cinzentas, será a tua protetora capa!
A tua perseverança tranquila vencerá a tua espera.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2000.
DIA DE AMAR

Não sei porque a noite não passa.
Será que não vê a minha inquietação?
Nem percebe o meu estado de desgraça!
Não conseguirei dormir, sem deixar de pensar
na minha grande paixão.

Como é longa a madrugada!
Mas a minha vista, não está nem um pouco cansada!
O seu corpo só vou querer abraçar,
porque hoje será dia de amar!

Não vejo a hora dos primeiros raios saírem do crepúsculo,
para contemplar a beleza de seus músculos!
Talvez o sol do nosso amor,
dê ao céu uma nova cor!

Dia de amar.
Dia de cantar;
escutá-la cantar como um chapim,
a melodia que fez para mim!

Dia de amar.
Dia de agarradinho ficar;
ter olhos um para o outro sem piscar.

A hora do nosso encontro não tardará!
A noite se enfraquecerá!
Teremos um dia duradouro para utilizar,
sem devidos compromissos, mas somente para amar!

Dia de amar;
dia de apagar
as nossas brigas anteriores;
cicatrizar de vez, as nossas dores!

Dia de amar!
Dia de procurar
em todos os cantos do país,
um grande bem e ser feliz!

Quem não gostaria de uma benévola companhia ter,
e deixar de lado a solidão e o sofrer/
Sei que ela me virá com o seu acarinhar,
e terminará com o meu anelar.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 02 a 05 de junho de 1999.
NUVEM VERMELHA

No final da madrugada,
fui à janela
e vi que o sol não havia saído de sua nublosa morada;
e nem havia esquentado as fechadas azaléias.

Mas deixou um sinal:
uma nuvem ficou rubra.
Logo na madrugada final;
a nuvem ficou escura.

A nuvem ganhou um tom avermelhado.
Cuja cor, era semelhante a do meu telhado!
As nuvens cinzentas desistiram de fazer a chuva,
quando viram-na com a cor da uva!

A nuvem, aos poucos, se deslocava.
A fenomenal cor, ao céu, mostrava.
Será que ardia?
Será que era a luz do meu dia?

Como ficou vermelha a nuvem gigantesca!
Parecia que Deus havia pintado uma coisa pitoresca!
A nuvem vermelha tornou-se o meu brinquedo.
Fiz de tudo para colocar o dedo!

Suspeitavam as neblinas;
fugiam como espantadas meninas!
Eu mexia demais com os meus pensamentos;
qual era o motivo de tanto enrubescimento?

A janela me deu o gratuito ingresso,
pois sa bia que a nuvem espetacular não passaria
na televisão!
Jamais desejei o seu regresso;
jamais desejei a partida, daquela que furtou
a cor do meu coração.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2000.
LOUVOR PELAS VITÓRIAS
(Salmo 21)

Na Tua Força Senhor, eu me alegrei!
Pois testemunhei os Atos de Justiça que fizeste à Tua Grei!
Não lhe negaste as petições de seus lábios!
Abriste os olhos, tornando-a como sábia.

Encheste este povo de Bênçãos Excelentes!
Como os nossos corações estão contentes!
Sei que a Tua Mão de nós nunca se apartará ;
firmemente estendida, para sempre ficará.

Quantas lágrimas cessaste!
Para um Lugar de Repouso, Tu nos encaminhaste!
E nós colecionamos as vitórias;
gerações saberão das Beneficências do Senhor, através das nossas histórias!

Na Tua Força Senhor, eu me alegrei!
Com saltério, a Ti entoarei!
Sumiste com os Teus Inimigos;
estamos livres de todos os cercos, ó Deus Querido!

Exalta-Te Senhor, na Tua Força!
Dá-nos Notícias Boas!
Que a Terra se maravilhe com as Tuas Obras Inacreditáveis!
Que as gerações futuras possam ver-Te face a Face.


-Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 28 a 29 de maio de 1999.
ROSA IMPRESSIONISTA

Você me impressiona,
o meu coração aciona,
a minha alma emociona;
toda a natureza em derredor, ao vê-la, funciona!

Fiz um desenho imaginário na minha mente,
e em seguida, para o papel lhe transportei.
Reuni todos os lápis de cores, e lhe pintei!
Tudo fiz com exata precisão, tudo tentei,
mas tenho a certeza de que em nada errei.

Você causa a todos uma grande impressão!
Você chama a todos a uma grande concentração!
Só foi a rendição do meu estado emocional,
que você tornou-se um modelo nacional!

Gostaria que comigo conversasse.
Gostaria que para o outro lado me convidasse!
Lhe mostrarei para um outro país;
cairá na graça da cidade de Paris!

As pétalas não fenecerão.
As pétalas luzidias ajustam-se no verão!
Nunca imaginei criar uma rosa tão impressionável,
mas é bom ficar feliz, ao saber que é imutável!


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2000.
MEU RIO

Olhei para ti, não acreditei.
Era tudo que eu quis ver, tudo o que sonhei!
Tu estás bem na minha frente,
não consigo acompanhar a corrida desta corrente!

Não sei de onde vêm estas águas fluidas.
Mas estão vindo tão tratadas, tão despoluídas!
Correm tão fortalecidas!
Correm tão enriquecidas!

Tuas bolhas emergem destas águas.
Sinto que estás querendo me dar um aviso!
Quero me entregar para estas águas sem máculas.
Quero me desfazer neste rio!

Meu rio,
como tu és bonito!
Como é bonito ver o teu outro mundo!
Até os peixinhos descansam nesta linda profundidade azulada,
eles têm certeza, que não faltará nada, nesta água oxigenada!

Tu molhaste a minha secura de cara!
Lancei o meu coração nestas águas,
para tapares todas as rachaduras.
Nem sei como irei expressar para ti, as minhas ternuras!
Nem sei como irei expressar para ti, as minhas ternuras!
Não sei se é uma nova filosofia,
ou um dos princípios da potamofilia!
Mas o meu mergulho está garantido.

Meu rio,
como tu és bonito!
Saíste das entranhas de uma abençoada nascente!
Só falta subires às montanhas
para guiares o poente.

As plantas ficam mais rejuvenescidas
nestas águas adocicadas!
E os meus sonhos ficam afundados no rio,
dando-me o pressentimento,
que não sairão desta nítida morada.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 14 a 15 de fevereiro de 1999.



MASSAPÉ

A negrada foi capturada para produzir o pão.
Terá que lanhar muito os pés neste chão.
Por todos os maus-tratos físicos,
o senhor não lhe pedirá perdão,
porque só o que lhe interessa,
são os lucros que receberá dessa exportação.

A negrada pisa na terra escura.
Afofá-la e trabalhar bem, ela procura.
Esta terra é carregada de nutrientes, 
mas não pode parar, para fugir do sol incandescente.

Da terra preta brotarão as mudas.
O senhor não oferece à multidão, nenhuma ajuda.
Ela trabalha firme, e em unidade!
Mas o senhor e o sol, não reconhecem
a negra humildade.

Refresca os pés nesta umidade.
Esquece das surras efetuadas pelo senhor covarde.
Trata da terra com muita amabilidade;
chora ao lembrar de sua natividade!

Rala suada em míseras condições,
apavora-se quando lembra-se dos grilhões!
Reza para que os seus irmãos não tenham
semelhante destino,
pois serem pegos facilmente pelos brancos,
seria um desatino.

A terra terá que estar bem madura para oplantio;
Terá que resistir ao estio.
Do árduo trabalho, nem escapam as mulheres
com crianças de colo.
Trabalham desgraçadamente para alimentar 
preto solo!

O açúcar da terra nascerá;
o conhecimento negro nunca se extinguirá!
De pai para filho foi passada a mágica,
que absorveram e frutificaram os massapés da África.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2000.
VIDAS LIBERTAS

Já é manhã.
Hora de irmos
para desfazer as obras de Satã!
Hora de subirmos;
depois desta concentração,
a gente mostrará ao povo
a Remediável Solução!

Vamos distribuir folhetos esperançosos
a todos que se encontram ansiosos!
Vamos varrer desta comunidade
toda a opressão, toda a maldade!
Pois em Nome do Senhor Jesus,
muitas vidas serão libertas hoje!
Será o Santo Evangelho, que irá bater em cada porta deste lugar.

Novas vidas testemunham dos Teus Feitos.
Tu tiraste delas , todos os defeitos!
Quando estas vidas beiravam os seus mais sombrosos precipícios,
Tu as salvaste, mostrando a Tua Valiosa Verdade, livrando-as
de quaisquer abismos.

Agora, estas vidas já estão libertas.
Pois das enganações, elas foram despertas!
Seguem os Teus Mandamentos,
prometendo a Ti
que nunca Te deixarão, sejam quais forem os momentos!

Ainda existem vidas que precisam experimentar a Liberdade.
Existem vidas que estão afastadas, que de Ti, sentem saudades.
Que elas hoje possam firmar Contigo um Pacto Novo!
Cesse toda a lágrima, tire de cada alma todo o desgosto!

Continuamos a subir nesta comunidade.
Para nós, está sendo uma manhã vitoriosa
falar da Única Esperança de toda a humanidade;
uma manhã gloriosa, ao sabermos que esta Missão
não foi uma missão fracassada;
e gratos ao Bondoso Senhor,
por ter enviado esta Junta Missionária!

Nós vemos pessoas que aceitam a Eterna Vida.
Esperamos muitos outros Milagres neste dia.
Cremos que neste lugar, será expulsa toda a iniquidade,
porque os novos crentes tornaram-se missionários desta comunidade.
Receberam a Tua Autoridade, para libertar vidas!
Através do Teu Poder, eles as livrarão de todas as situações indignas!


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 17 de janeiro a 03 de fevereiro de 1999.
PIPAS ANUNCIADORAS

Que são aquilo que vejo no céu,
transformando-o num imenso docel?
São pipas com vários dizeres.
São pipas que voam, para cumprirem os seus deveres.

São pipas proféticas,
mostrando ao céu, as mensagens poéticas.
São pipas despertadoras!
São pipas anunciadoras.

Foram construídas pelas crianças ontem à tarde.
Foi transformado em uma oficina o parque;
Cobriram todas as varetas,
puseram nos papéis, esperançosas vinhetas!

O que estas pipas verdadeiramente anunciam?
Por que com tanta urgência as crianças faziam isto, e sorriam?
Queriam vê-las jogando o amor,
dando à terra um novo sabor!

Queriam vê-las jogando a paz,
que para muitos, está longe demais.
Todas as pipas subiram com a missão
de alertar a população,
das devastadoras intromissões
que o país tem recebido até aqui então.

Os trabalhos das crianças não foram em vão;
pretendem conquistar qualquer coração!
Novas estrelas ganhou o céu!
Mais um motivo pra não sair daqui o menestrel!

Como prenderam-se bem no azulado local!
Formaram um magnífico coral!
As crianças fascinadas, as assistem com os seus olhos parados;
as mensagens donairosas ali inseridas,
fizeram com que ficassem imantados.


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2000.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

PERTENCIMENTO

Portadora de memória,
a paisagem ajuda a construir
os sentimentos de pertencimento;

ela cria uma atmosfera
que convém aos momentos fortes
da vida,
às festas,
às comemorações.


Metrificação de Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio, novembro de 2017.

I, TOO/ EU TAMBÉM...

I too, sing America

I am the darker brother.
They send me to eat inthe kitchen
When company comes,
But I laugh,
And eat weel,
And grow strong

Tomorrow
I'll be at the table
When company comes
Nobody'll dare
Say to me,
"Eat in the kitchen,"
Then

Besides,
They'll see how beatiful I am
And be ashamed

I, too, am America

-Langston Hughes



Eu, também, canto a América.

Eu sou o irmão negro
Eles me enviaram para comer na cozinha
Por causa das visitas
Mas eu rio
E como bem,
E cresço forte.

Amanhã,
Eu estarei à mesa
Quando vierem as visitas
Então
Ninguém ousará
A me dizer,
"Coma na cozinha."

Além disso
Eles olharão como eu sou bonito
Sendo assim, envergonhados

Eu, também, sou América


Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro