A TORRE
Eu olho para o alto;
Como é elevado o prédio!
Terei de dar um grande salto
Pois não há outro remédio
Desse frio preciso fugir
À torre vou subir
Porque me espera o teu abraço
E esse sacrifício eu faço
O incentivo tu me dás
Para te alcançar
Visto que não estou em paz
Olho com mais nitidez o terraço
Estou chegando ao céu, pois venci o mar
E me cobrirão o teu beijo e o teu abraço
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio, junho de 2014.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
ORAÇÃO PELO PÃO
Abençoado seja Senhor, este pão
Depositado à mesa
E preparado com grandeza;
Eu Te sou grato pela provisão
Terei o prazer de o apreciar
E a minha necessidade saciar
Por este pão serei reanimado
Sentindo-me bem e revigorado
Neste momento, Tu me iluminas
Pois não comeria um alimento cheio de vitaminas
Sem a Tua Companhia Sagrada
Por Ti, a minha vida é edificada
No centro da mesa estás
Fazendo-me comer em paz
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio, novembro de 2012.
Abençoado seja Senhor, este pão
Depositado à mesa
E preparado com grandeza;
Eu Te sou grato pela provisão
Terei o prazer de o apreciar
E a minha necessidade saciar
Por este pão serei reanimado
Sentindo-me bem e revigorado
Neste momento, Tu me iluminas
Pois não comeria um alimento cheio de vitaminas
Sem a Tua Companhia Sagrada
Por Ti, a minha vida é edificada
No centro da mesa estás
Fazendo-me comer em paz
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio, novembro de 2012.
sábado, 12 de setembro de 2015
LUA SURREAL
Rabisca o céu o pintor.
Não o quer de uma só cor.
O novo céu vai saindo de sua imaginação.
Quer transpor o limite de sua indagação.
Jorram cores ao mesmo tempo do pincel;
vão tingindo o velho véu.
Hipnotizado pela inspiração, o mestre lhe obedece.
Não tem a noção do que a sua mão escreve.
Faz um longo estudo
para ver onde colocará a rainha.
Escolheu o espaço certo o pincel pontudo,
para ela quebrar a velha rotina.
Desenhou a lua multicolorida!
Acertou no comprimento e na medida!
É uma lua mais do que superficial,
é uma lua surreal!
Lua banhada pelas cores primárias e secundárias.
Não deixa sem luz nenhuma área!
A lua não é terrenal,
mas a ideia me parece ser bem angelical.
Estou preso no céu distorcido.
As disformes estrelas deixam-me distraído.
A sonhada lua deu-me na garganta um nó;
é a lua de Miró;
lua para ninguém estar só.
O mestre reparte a criação comigo.
Quer que seja o meu novo abrigo.
Isto não é qualquer lua minguante,
mas fiquei policromizado,
ao ser invadido pelas suas cores penetrantes.
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 1° de outubro de 1999.
Rabisca o céu o pintor.
Não o quer de uma só cor.
O novo céu vai saindo de sua imaginação.
Quer transpor o limite de sua indagação.
Jorram cores ao mesmo tempo do pincel;
vão tingindo o velho véu.
Hipnotizado pela inspiração, o mestre lhe obedece.
Não tem a noção do que a sua mão escreve.
Faz um longo estudo
para ver onde colocará a rainha.
Escolheu o espaço certo o pincel pontudo,
para ela quebrar a velha rotina.
Desenhou a lua multicolorida!
Acertou no comprimento e na medida!
É uma lua mais do que superficial,
é uma lua surreal!
Lua banhada pelas cores primárias e secundárias.
Não deixa sem luz nenhuma área!
A lua não é terrenal,
mas a ideia me parece ser bem angelical.
Estou preso no céu distorcido.
As disformes estrelas deixam-me distraído.
A sonhada lua deu-me na garganta um nó;
é a lua de Miró;
lua para ninguém estar só.
O mestre reparte a criação comigo.
Quer que seja o meu novo abrigo.
Isto não é qualquer lua minguante,
mas fiquei policromizado,
ao ser invadido pelas suas cores penetrantes.
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 1° de outubro de 1999.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
ORAÇÃO DE EZEQUIAS
(Livro do Profeta Isaías 37.16-20)
Oh Senhor dos Exércitos,
que acima dos querubins estás entronizado!
Tu que floresces os desertos,
e que dás Liberdade aos escravizados...
A terra e o céu firmaste.
Do fundo dos sulcos, os mananciais tiraste!
O Deus de todos os reinos, Tu és;
reis se prostram aos Teus Pés!
Deus, já se levantou o inimigo...
Mas Tu estás comigo!
O povo treme com as ameaças;
esvaziam-se campos e praças.
Os países, ele tem arrasado.
Os deuses deles, tem queimado.
Foram os homens que produziram,
mas o fogo e a espada os ruíram.
Senhor, ouça o meu rogo.
Tua Obra jamais será destruída pelo fogo!
Que os nossos adversários,
sejam dispersos pelos Teus Poderes Extraordinários!
- Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 18 de maio de 2004.
(Livro do Profeta Isaías 37.16-20)
Oh Senhor dos Exércitos,
que acima dos querubins estás entronizado!
Tu que floresces os desertos,
e que dás Liberdade aos escravizados...
A terra e o céu firmaste.
Do fundo dos sulcos, os mananciais tiraste!
O Deus de todos os reinos, Tu és;
reis se prostram aos Teus Pés!
Deus, já se levantou o inimigo...
Mas Tu estás comigo!
O povo treme com as ameaças;
esvaziam-se campos e praças.
Os países, ele tem arrasado.
Os deuses deles, tem queimado.
Foram os homens que produziram,
mas o fogo e a espada os ruíram.
Senhor, ouça o meu rogo.
Tua Obra jamais será destruída pelo fogo!
Que os nossos adversários,
sejam dispersos pelos Teus Poderes Extraordinários!
- Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 18 de maio de 2004.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
UMA LEMBRANÇA
À noite, um vulto!
Excitação, não consigo dormir!
Me levanto, e eis o susto:
começas a existir!
És a alucinação,
te soltaste do meu coração!
Verifico se eu estou febril;
pulsação vai a mil!
Que linda visão!
Para mim, não há escuridão.
Um presente da minha lembrança;
giras na tua dança.
É verdade! Não estás ali, na moldura!
E eu que estava à tua procura!
Me esforço para deixar de me lembrar,
para que eu volte a te amar.
Mas os segundos começam a te apagar.
Inesquecíveis, esses, que vivi!
Volto à cama, baixinho a soluçar,
lembrando-me do dia, em que eu te perdi.
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2002.
À noite, um vulto!
Excitação, não consigo dormir!
Me levanto, e eis o susto:
começas a existir!
És a alucinação,
te soltaste do meu coração!
Verifico se eu estou febril;
pulsação vai a mil!
Que linda visão!
Para mim, não há escuridão.
Um presente da minha lembrança;
giras na tua dança.
É verdade! Não estás ali, na moldura!
E eu que estava à tua procura!
Me esforço para deixar de me lembrar,
para que eu volte a te amar.
Mas os segundos começam a te apagar.
Inesquecíveis, esses, que vivi!
Volto à cama, baixinho a soluçar,
lembrando-me do dia, em que eu te perdi.
- Gabriel Ribeiro Eleodoro
Rio de Janeiro, 1° de setembro de 2002.
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