quinta-feira, 27 de agosto de 2020

BIOGRAFIA DE JOÃO CALVINO

 Calvino perdeu sua mãe 

aos seis anos de idade 

e o pai aos vinte e dois.


Com Idelete se casou,

lhe dando três filhos-

todos morrendo na infância.


Decidiu não se casar novamente.


Sua saúde sempre foi frágil,

padecendo de enxaquecas 

por vinte anos.


Ele sofria de artrite, gota,

malária, pedras nos rins 

e, finalmente, tuberculose 

por cinco anos.


Morreu aos cinquenta e cinco anos


Apesar de tanto sofrimento,

não encontramos

uma linha de murmuração 

em toda a sua obra,

que cinquenta mil páginas 

possui.


Quando da vida você pensar 

em maldizer ou reclamar,

por qualquer motivo sucumbir,

deixando a alma se afligir,


lembre-se de João Calvino.



(Metrificação)

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

SONHOS E SONETOS: PASTOS VERDEJANTES

SONHOS E SONETOS: PASTOS VERDEJANTES:  Eu anseio estar  Contigo, Senhor! E Contigo caminhar, nesta Estrada de Amor! Uma Estrada de Paz.  Uma Estrada de Luz! Uma Estrada que me sa...

PASTOS VERDEJANTES

 Eu anseio estar 

Contigo, Senhor!

E Contigo caminhar,

nesta Estrada de Amor!


Uma Estrada de Paz. 

Uma Estrada de Luz!

Uma Estrada que me satisfaz!


Tu me consolas.

Refrigeras minh'alma!

Me livras de toda insegurança,

e o mal não me alcança.

Sinto uma grande leveza,

ao pisar em pastos verdejantes.


São a pura paisagem!

Onde eu repouso 

das pressões,

e das tribulações.


Me fazes bem em alimentar 

Na Tua Presença. 

Renovando minhas forças 

nessa paisagem serena!


Contigo sempre andarei,

porque outro deus 

jamais amarei!


Tu és o meu Pastor,

meu Consolador!

Quero ser a Tua ovelha,

para que jamais eu me perca 

do Teu Caminho!


Preciso do Teu Carinho,

encontrando descanso 

nos tranquilos pastos verdejantes!



-Gabriel Ribeiro Eleodoro 


Rio de Janeiro, de 11 a 18 de agosto de 1997.

domingo, 9 de agosto de 2020

LOUVOR DE ANA

 Em Ti, se regozija o meu coração 

E eu me alegro na Tua Salvação 

Além do Senhor, não há outro santo 

É a Ti, que dirijo o meu canto 


Tu és a Morada; minha Rocha

Nas densas trevas, és a minha Tocha 

Que me guia para o Seguro Lar,

Para no meu travesseiro repousar 


O arco dos fortes é quebrado,

Pois não te permites ficar envergonhado 

Os fracos, de Força são cingidos;

Estes sim, são os Teus ungidos 


Aos famintos, dás-lhes o pão 

Alimentando também, a posterior geração 

Fazes a estéril se engravidar 

A madre, vens abençoar 


O Senhor dá a vida 

O Senhor tira a vida 

O Senhor faz descer à sepultura 

Como também, fazes subir 


O Senhor empobrece 

Mas também, enriqueces 

Tu levantas o necessitado,

Para que no meio dos príncipes, fique assentado 


Os orgulhosos não entendem 

E contra a Tua Mão contendem 

Porém, são dispersos e quebrados;

Passando dentre os povos, humilhados 

O Senhor julga por toda a extremidade 

A Ti, pertencem a Glória e a Majestade,

Perdurando por toda a Eternidade!


(Baseada no Primeiro Livro de Samuel 2.1-10)



Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro.


Rio, julho de 2020.