terça-feira, 27 de outubro de 2015

HÁ UM CLAMOR

Há um clamor por todo o mundo.
O mundo sofre com as tribulações.
Ora é a crueldade, ora são as perseguições;
e muitas vezes, não há razões.

Há um clamor por todo o mundo.
Muito choro e tristeza.
O mundo esgotou com toda a riqueza!
Hoje, a gente vê indiferença e frieza.

Há um clamor por todo o mundo.
Em alguma coisa, o mundo precisa crer.
Uma luz no fim do túnel, precisa ver.
Que a miséria chegou no auge, o mundo precisa reconhecer!

Há um clamor por todo o mundo.
A gente tem que fazer a nossa parte,
antes que tudo seja tarde,
pois Deus não nos deu um espírito covarde.

Há um clamor por todo o mundo.
Deus, escute esse clamor!
O mundo foi tomado pelo terror!
Que haja uma saída, ninguém pode supor.

Deus, que o mundo clame somente a Ti!
Que ele saiba, que estás aqui!
Que todos os pecados, possas perdoar.
E o Caminho que ofereces, ele possa encontrar.


- Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 25 a 26 de fevereiro de 2002.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

VENTO DA MADRUGADA

O vento da madrugada me acordou.
Aos meus sonhos me levou.
Todas as estrelas pegou;
a lua erodiu.

Ninguém sabia que estava escondido atrás 
dos negros montes.
Sente prazer em surrar as janelas;
aterroriza ao balançar as pontes!
Bagunça os cabelos das últimas donzelas.

Vento, por que te mostras tão impetuoso?
Não estou te entendendo!
Por que te mostras tão tortuoso?
De nenhum intento teu, não estou sabendo.

Devolva-me a quietude!
Não perturbes mais a madrugada!
Não tomes mais tal atitude!
Faça que volte a ficar estrelada.

Enfureces os rios com o teu vozerio.
Chicoteias as árvores, até ficarem desnudadas!
A natureza está submetida ao teu poderio!
Os esquilos coletam gratos, as frutas desarraigadas.

Vá embora, vento inconveniente!
Deixa o meu corpo ficar descansado.
Guarda-te num lugar do Ocidente,
para que te prenda, e que fiques bem atado;
e que deixes livre o caminho do nascente.


- Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 05 a 13 de julho de 1999.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

LOUVOR PELAS VITÓRIAS
(Salmo 21)

Na Tua Força Senhor, eu me alegrei!
Pois testemunhei os Atos de Justiça que fizeste à Tua Grei!
Não lhe negaste as petições de seus lábios!
Abriste os olhos, tornando-a como sábia.

Encheste este povo de Bênçãos Excelentes!
Como os nossos corações estão contentes!
Sei que a Tua Mão de nós nunca se apartará;
firmemente estendida, para sempre ficará.

Quantas lágrimas cessaste!
Para um Lugar de Repouso, Tu nos encaminhaste!
E nós colecionamos as vitórias;
gerações saberão das Beneficências do Senhor,
através das nossas histórias!

Na Tua Força Senhor, eu me alegrei!
Com saltério, a Ti entoarei!
Sumiste com os Teus inimigos;
estamos livres de todos os cercos, ó Deus Querido!

Exalta-Te Senhor, na Tua Força!
Dá-nos Notícias Boas!
Que a Terra se maravilhe com as Tuas Obras Inacreditáveis!
Que as gerações futuras possam ver-Te face a face.


Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 28 a 29 de maio de 1999.

sábado, 3 de outubro de 2015

TETÉIA

À sua casa, me recebe sorridente
E me pegam as suas mãos pequenas
Suas palavras são poesias amenas
O brilho do seu olhar é o meu poente

Meus lábios estão aterrissados
Em seus cabelos emaranhados
Somos dois pombos apaixonados
Voando para lugares encantados

Você é um coraçãozinho
Tão doce como uma colmeia
Suas mãos morenas são o meu ninho

Eu lhe abraçarei para niná-la
Como se faz com uma boneca tetéia
Para protegê-la, e sem fim beijá-la


- Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio, junho de 2014.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PEDRA PRECIOSA
(Livro do Apocalipse 21.11,22 e 23)

A minh' alma está ansiosa...
Quero encontrar essa Pedra Preciosa!
- A Eterna Cidade.
O motivo da minha felicidade!

Cristo porá termo a História.
Já não vejo a hora
de n' Ela entrar,
e para sempre ficar!

Cristo me buscará.
E a Sua Glória me iluminará,
pois este mundo já venceu,
e o Santuário será o meu Deus!

Então terei a Pedra Preciosa...
Lá começará uma Nova História!
O meu Rei me receberá com Amor,
e bendirei ao meu Eterno Fundador!


- Adaptação de Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2006.