terça-feira, 4 de setembro de 2018

DUAS IRMÃS

De longe elas vêm,
iluminam-se como faróis!
Atam-se como os nós;
uma ligação incomum elas têm.

A minha homenagem não será concisa,
a amizade delas é uma poesia.
Uma união tão indescritível,
que chega a ser indestrutível!

Saem de mãos dadas,
para fazer novas caminhadas.
Aqueles que vêem, começam a se alegrar,
pois esse sentimento nunca vai mudar!

E levando esse sentimento primoroso, conseguem.
As duas se merecem!
O cultivo desse amor tão leal,
afasta-as de todo o tipo de mal.

Elas se doem quando estão separadas;
não compartilhando a mesma estrada.
Não podem se falar,
nem se mostrar!

Mas quando se encontram,
radiantes manhãs se despontam,
e tudo volta a ser realidade;
uma canção de verdade!

E foi para esse propósito que as duas nasceram:
para que de mãos dadas assim estejam!
Pois a ponte que fê-las se unir,
fez todas as distâncias se resumirem.


- Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 03 a 10 de abril de 2002.

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