quarta-feira, 10 de outubro de 2018

AO AMIGO OCULTO

O meu amigo oculto,
é aquele que se dispõe
a me ensinar.
É o que me mostra uma nova estrada,
quando a outra está prestes a terminar.
É aquele que em me ouvir,
está sempre interessado.
Nos dias de chuva, e de sol, está do meu lado.

O meu amigo oculto
possui um sentimento tão puro,
que eu primo.
E numa folha eu escrevo, eu rimo.
Dele emite uma rara luz,
o seu coração brilha mais que o sol!

E ele deixa de ser oculto
quando espanta da minha vida,
os vultos.
Quero que as minhas gerações
não o esqueçam,
quero que todos o conheçam!

E ao meu amigo oculto,
desejo toda a felicidade.
Que o seu nome seja lembrado
por toda a cidade!
Que lhe sejam renováveis as fontes,
que ao abrir as janelas,
surjam novos horizontes!

Ao meu amigo oculto,
desejo a extensão do amor.
E quando isso o invadir,
que o seu espírito fique encantador!
E se as perdas lhe entristeceram,
que tudo volte a ser como antes;
que ele testemunhe o alvorecer,
nos mirantes.

Ao meu amigo oculto,
desejo que tudo dê certo.
E que ele se afaste ainda mais
dos desertos.
Que para os outros,
seja um legítimo presente,
e essa capacidade de alcance,
o faça ficar mais crente!


-Gabriel Ribeiro Eleodoro

Rio de Janeiro, de 02 a 03 de dezembro de 2002.

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